Os novos pedidos por seguro-desemprego nos Estados Unidos totalizaram 207 mil na semana encerrada em 20 de abril, uma queda em relação aos 212 mil da semana anterior, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho (DoL) do país.
As projeções de economistas reunidas pelo Wall Street Journal apontavam para um aumento no número de pedidos para 215 mil.
Com os dados de hoje, a média nível das últimas quatro semanas caiu de 214,5 mil para 213,2 mil, em mostrando um aquecimento do mercado de trabalho americano.
Por que um mercado de trabalho forte afeta os investimentos?
Um mercado de trabalho que se mantém forte, quando os analistas esperam que enfraquecesse, não é benéfico para investimentos de risco, como ações. Isso porque reforçam a cautela do BC dos EUA com relação à inflação e podem fazer com que o ciclo de corte de juros comece mais tarde do que o previsto.
O que os números indicam?
Nancy Vanden Houten, economista-chefe dos EUA da Oxford Economics, aponta que os pedidos de auxílio-desemprego diminuíram apenas ligeiramente e permanecem bem abaixo dos níveis que sinalizariam uma desaceleração significativa no crescimento líquido de empregos.
"Um mercado de trabalho forte dá ao Fed espaço para adiar cortes nas taxas de juros até que a inflação retorne a um caminho sustentável em direção a 2%".
Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
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